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4 Histórias de Quem Estudou Games no Japão - E Como Você Pode Fazer o Mesmo

4 Histórias de Quem Estudou Games no Japão - E Como Você Pode Fazer o Mesmo

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Seja bem-vindo a mais um artigo da série sobre carreira de games no Japão!

No último artigo, a Juliana Chavantes enumerou 6 razões para tentar uma carreira de jogos no Japão – artigo esse que foi muito bem recebido.

Desde então, algumas pessoas perguntaram:

Ok, eu sei que existem várias razões para querer trabalhar com games no Japão. Mas como chegar lá? É mesmo possível?

Com o intuito de responder a esta dúvida, nós preparamos dois artigos especiais sobre os possíveis caminhos até chegar na industria japonesa de games.

Neste artigo (e no próximo) você saberá quais as melhores formas de entrar no mercado de trabalho japonês. Descobrirá quais são os pontos exploráveis e onde se conter mais nas expectativas.

O Japão é um país que possui regras de conduta completamente diferentes das nossas. Entrar no mercado de trabalho japonês é como entrar no coração da nação, valorizado pela honra e pelo compromisso ao trabalho.

Para ir para o Japão, há dois caminhos principais: (1) Criar laços com o Japão como estudante e  (2) Criar laços com o Japão como profissional.

Trabalhar com a indústria de jogos japonesa requer planejamento. Você precisará criar as oportunidades certas para chegar lá.

Neste segundo artigo dessa série, você irá aprender como entrar na industria japonesa de jogos se tornando um estudante no Japão.

Continue lendo este artigo para saber mais sobre:

  • As 5 principais vantagens de iniciar uma carreira no Japão como estudante;
  • As 2 principais desvantagens de iniciar uma carreira no Japão como estudante;
  • Como se candidatar para uma universidade japonesa (e algumas dicas para se dar bem);
  • 4 exemplos de pessoas que conseguiram ingressar na industria de games começando como estudantes (e como elas fizeram isso);
  • Quanto da lingua japonesa é necessário que você saiba.

Sem mais delongas, aqui está o artigo onde a Juliana explica como se tornar um estudante no Japão (e como isso lhe ajudará a ingressar na industria de jogos de lá).

Com vocês, Juliana Chavantes.

Entrar no Japão como estudante é, provavelmente, a forma mais fácil de entrar no país.

As barreiras para estudantes são bem menores do que para empregados, pois pressupõe-se que você está em fase de aprendizado e, portanto, irá absorver a cultura local, enriquecendo-a com a sua.

Para estudar no Japão você tem basicamente duas opções: Fazer um curso completo no Japão (graduação, mestrado, doutorado, ou outro) ou fazer parte de um curso no Brasil e a outra parte no Japão (essas opções são conhecidas como intercâmbio, graduação sanduíche, doutorado sanduíche, e outros nomes).

Quase todas universidades japonesas tem um programa de intercâmbio de estudantes com universidades de fora do Japão. Além disso, o próprio governo brasileiro distribui bolsas de estudos para quem quer estudar no Japão, através do programa Ciência sem Fronteiras.

Antes de entrar em mais detalhes sobre como entrar numa universidade japonesa, vamos primeiro listar as vantagens e desvantagens em iniciar sua carreira na industria japonesa de games como um estudante no país.

Quais as Vantagens e Desvantagens de Começar uma Carreira no Japão como Estudante?

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Para que você possa desenvolver sua estratégia, escrevemos os prós e os contras de começar uma carreira no Japão como estudante.

Vamos analisar juntos cada ponto?

CONTRAS

  • Originalidade do estrangeiro (para quem quer fazer graduação completa no Japão): Pense com você mesmo. Se seguir todo o seu processo de graduação dentro do Japão, as chances de você se destacar dos estudantes locais será menor. O grande diferencial do estrangeiro é sua bagagem cultural do exterior, e nela se incluem os ensinamentos de outras universidades. Para uma empresa, contratar um estrangeiro é mais caro do que um empregado local. Logo, tenha consciência do seu diferencial como estrangeiro e cultive-o. Talvez valha mais a pena finalizar sua graduação no Japão do que fazê-la inteiramente lá. Outra opção interessantíssima é a de fazer a graduação no Brasil e uma pós-graduação no Japão.
  • O Ocidente ainda está melhor: Por diversas razões, as práticas japonesas de desenvolvimento de jogos estão alguns passos atrás do Ocidente, isto é, EUA e Europa. Estudar no Japão significa preparar-se para uma indústria local. Se você quiser sair de lá posteriormente para trabalhar nos EUA, por exemplo, seus diferenciais serão mais a sua experiência como estrangeiro do que propriamente as habilidades adquiridas no país.

PRÓS

  • Fazer contatos: Estudar em escolas japonesas te ajuda a cobrir uma parte fundamental do processo de busca de emprego: contatos. As universidades possuem contatos com as companhias locais de jogos. Esse contato será feito através de palestrantes convidados ou indicação para estágio. Todo o seu trabalho de caçar os empregos e mandar currículos pode ser fortemente reduzido, porque você irá contar com o apoio de professores e outros estudantes para achar as pessoas mais adequadas. Ainda, se você for aluno da Universidade HAL, este será um belo cartão de visita.
  • Garantia da sua proficiência em japonês: Se você finalizou um curso numa escola japonesa, esta já é a garantia para um futuro empregador sobre o seu nível de dominação da língua japonesa.
  • Imersão: Provavelmente, antes de entrar no país, o seu nível de japonês não será muito alto. Estando lá, você estará completamente imerso no idioma, ouvindo lições inteiras em japonês e estando rodeado de estudantes. Fora isso, como universitário você terá mais tempo para aulas de japonês extras do que como empregado.
  • Facilidade de obtenção do visto: Uma vez aceito na universidade japonesa, conseguir um visto de estudante não será um bicho de sete cabeças, e você ainda poderá trabalhar 20 horas semanais. Ao contrário, conseguir um visto para trabalhar é mais difícil, pois implica que o seu empregador se disponibilize a cuidar da papelada e cobrir os custos burocráticos.
  • Experimentação: Dependendo do seu curso e dos seus professores, a possibilidade de testar e experimentar é maior. Raramente uma companhia tem condições de bancar a geração de novas ideias. Assim, a fase de estudos é o seu momento ideal para ousar. Ainda mais num país tão criativo quanto o Japão.
  • Alívio do choque cultural: Ao estudar lá, esta fase de estudos funcionará como intermediário entre a sua vida no país de origem e a sua estadia como empregado no Japão. O contato universitário te permitirá saber de detalhes da cultura local que dificilmente seriam explorados num ambiente estrangeiro.

Como Ingressar Numa Universidade Japonesa

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Até 2020, o Japão está com a meta de possuir 300.000 estudantes estrangeiros – 留学生 – residindo no país. Sendo assim, podemos dizer que atualmente há uma política de incentivo à vinda de estudantes de fora, como diminuição de custos.

Mesmo assim, é preciso um bom planejamento financeiro, especialmente se você irá estudar em Tóquio – 東京. Os custos de lá costumam ser mais altos do que nas outras cidades. A maioria das universidades exige que você pague com antecedência um ano de estudos. Isso daria o equivalente a um valor entre $5.000,00 e $11.000,00 dólares.

Fora este valor, ainda é necessário que você possua dinheiro em conta corrente ou poupança. O aconselhável é que este valor seja de cerca de $5.000,00 dólares, o que nos deixa com um total entre $10.000,00 e $16.000,00. Este dinheiro extra é para seus custos com moradia, alimentação e transporte. Por fim, ainda há os custos de imigração.

É claro, esses valores não são para qualquer um. No entanto, se você faz um bom planejamento, parte (ou a totalidade) desse dinheiro pode retornar para seu bolso através de trabalhos temporários no país. Como estudante, você tem o direito de usar até 20 horas semanais para fazer trabalhos temporários – アルバイト.

Esses trabalhos são exclusivos a quem é estudante universitário e, portanto, não sofrem a ameaça de serem tomados por “pessoas mais qualificadas”. Em sua maioria, são empregos relacionados a pequenos serviços, como atendente de caixa e garçom/garçonete. Diferentemente daqui, esses trabalhos não são mal pagos, e quanto maior o custo de vida local, maior será o seu pagamento.

Para tirar o visto de estudante, isto é, a permissão para residir no Japão como estudante, você deve primeiro se candidatar a estudar em uma universidade. Uma vez aceito, ela mesma irá proceder com a papelada para que você possa ir ao país.

Outra forma de obter o visto é você indo diretamente ao consulado japonês. Se você já estiver sob tutela da universidade a qual se candidatou, sua principal missão será provar a sua habilidade com língua japonesa, apresentar um comprovante da sua aprovação para entrar na universidade visada e, ao final, um comprovante de que você possui dinheiro suficiente em conta para bancar a sua ida. Este último documento seria uma cópia de extrato bancário ou uma cópia da apólice de empréstimo (caso você tenha feito um para viajar).

No caso dos papéis, sempre se informe precisamente com a universidade e com o consulado sobre todo o material necessário. Não deixe nada passar em branco.

Se você se sente inseguro de passar tanto tempo no Japão (fazendo faculdade), você pode optar também por fazer faculdade no Brasil e um intercâmbio (de 3 meses a 1 ano) numa universidade japonesa. Fazendo um intercâmbio você terá uma boa idéia de como é passar um tempo longo no Japão e poderá voltar depois para fazer, por exemplo, um mestrado.

Vale lembrar também que o Japão é um dos países que fazem parte do programa do governo brasileiro Ciência Sem Fronteiras e, portanto, existem bolsas de estudo para graduação sanduíche (intercâmbio), mestrado, doutorado e pós-doutorado para quem quer estudar no Japão.

É Mesmo Possível Entrar na Industria Japonesa de Games Sendo um Estudante? Sim! E Aqui Estão 4 Exemplos.

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Ok, talvez agora você esteja se perguntando se é mesmo possível ingressar numa carreira de games no Japão começando como estudante por lá. A verdade é que muitas pessoas já tomaram esse caminho e não é difícil achar depoimentos em escolas de intercâmbio de estudantes, blogs pessoais e fóruns.

Para que você tenha contato direto com algumas dessas histórias, eu separei para você 4 depoimentos de pessoas que conseguiram.

Essas histórias foram retiradas do site da Jinkey Gakuen COM Group, e você pode encontrar mais histórias semelhantes por lá (em inglês).

1) Zhang (China) – Do começo com nenhuma habilidade até o trabalho na Square Enix, uma das maiores empresas de games do mundo.

Ano de colação de grau: 2011
Nome da empresa em que trabalha: Square Enix Co. Ltd.
Cargo: CG Designer

Quando eu estava na China, eu queria aprender as técnicas de computação gráfica 3D japonesas por causa do filme Transformers e decidi cursar a TECH.C. Eu não tinha nem mesmo as mais básicas habilidades em design quanto eu entrei no curso. Mas em 3 anos eu fui capaz de realizar meu sonho e comecei a trabalhar, este ano, na Square Enix, uma das maiores empresas de games do mundo. Durante meus estudos, os instrutores me ajudaram não apenas a aprenderem as habilidades necessárias mas também em como criar um portfólio adequado para a companhia e a conduzir uma auto-análise. Isso me ajudou muito quando eu estava procurando por um emprego. Eu acho que definir objetivos claros, nunca desistindo, e trabalhar duro são características importantes para realizar seus sonhos.

2) Tom (Inglaterra) – “Eu queria entrar numa cultura onde jogos fossem maiores que filmes”

Ano de colação de grau: 2010
Nome da empresa em que trabalha: CAPCOM CO. LTD
Cargo: Game Designer

A primeira vez que eu encontrei com a equipe da CAPCOM foi numa feira de empregos em TCA. Eu era um estudante internacional e eu queria mostrá-los o que eu podia fazer. Eu queria entrar numa cultura onde jogos fossem maiores que filmes, e quando eu os ouvi falando sobre jogos como parte da cultura, meu mundo virou de cabeça para baixo. Eu estava inseguro para procurar um emprego no Japão, mas a equipe na central de carreira foi bastante encorajadora e me ajudou a relaxar. Enquanto eu estava na escola, o desequilíbrio entre “ideais”e “realidade” quase me fez desistir do meu sonho, mas foi graças a uma lição do professor Hiromi Mafuyu intitulada “A alegria de manifestar a criatividade dentro de restrições e fronteiras” que eu pude experimentar verdadeiramente o prazer de criar coisas.

3) Wang (China) –  “Eu recebi uma oferta de emprego da empresa onde estagiei!”

Ano de colação de grau: 2010
Nome da empresa em que trabalha: Pygmy Studio Inc.
Cargo: Designer 3D

Após terminar o ensino médio na China, eu entrei na Universidade de Belas Artes e me graduei 4 anos depois. Após a graduação, eu trabalhei por aproximadamente 2 anos na central de internet de uma universidade como web designer. Durante esse período eu me interessei profundamente em animes e mangas japoneses. Eu recebi o convite de um amigo – que trabalhava como designer no Japão – e vim para o Japão para estudar anime de alto nível e computação gráfica.

Eu ingressei na Osaka Communication Arts (OCA) em 2008 e estudei games e CG após estudar japonês por 2 anos na Escola Japonesa de Línguas. Japão é certamente o país número 1 na Asia para jogos. As empresas japonesas de jogos colocam uma grande ênfase em qualidade, seja ao desenvolver cenário, renderizar personagens 3D ou editar animações. Eu adquiri uma série de habilidades estudando na OCA por 3 anos.

Eu comecei a procurar emprego no meu segundo ano de estudos. Fui na Hello Work, a agência nacional de empregos do Japão, e participei de feiras de emprego que aconteciam anualmente na Escola. No meu terceiro ano eu comecei a estagiar na Pygmy Studio, que me foi apresentada por um dos meus professores. Eu trabalhei duro durante o estágio e, como resultado, recebi uma proposta de emprego da empresa. Farei bom uso das habilidades que aprendi na Escola e vou fazer o meu melhor para me tornar uma peça de valor dentro da empresa.

4) Zheng (China) – “Eu realizei o meu sonho de me tornar um game designer”

Ano de colação de grau: 2009
Nome da empresa em que trabalha: Access Games Inc.
Cargo: Game Concept Designer

Eu cheguei aqui como um estudante internacional em Março de 2006 para realizar o meu sonho de me tornar um game designer na avançada indústria japonesa de games. Eu estudei japonês primeiramente na Kansai College of Foreign Languages por 1 ano e depois ingressei na Osaka Communication Arts. Meu sonho era trabalhar em uma empresa de jogos japonesa e fazer muitas pessoas felizes com minhas criações, então eu comecei a procurar emprego com a ajuda da central de carreira e da central internacional da minha Escola. Infelizmente, eu sofri de alguns problemas de saúde enquanto estava procurando emprego e precisei retornar à China por um tempo. Eu não consegui encontrar nenhum emprego enquanto estava na escola, mas eu não desisti dos meu sonho. Em abril eu me candidatei para um Visto de Atividades Especiais para continuar procurando por emprego. No final, eu recebi uma oferta de emprego da Access Games Inc em junho. Eu pretendo fazer o máximo das minhas habilidades e trabalhar duro para conseguir contribuir para a empresa.

Mas…eu vou precisar aprender japonês?

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Talvez agora você esteja pensando sobre a questão principal: a língua. Na verdade, nem todos os cursos exigem fluência em japonês. Em muitos deles o uso do inglês será feito durante as lições, especialmente os tecnológicos. Porém, isso também dependerá do perfil da universidade.

Você também pode ingressar num curso de japonês para estrangeiros, como o da Kansai College of Foreign Languages. Neste caso, você estudaria apenas o básico de japonês no país de origem (Brasil) e iria para lá continuar seus estudos durante 1 a 2 anos. Após obter um nível de japonês satisfatório, você poderia continuar seus estudos em outro curso na mesma universidade – a de Kansai – ou em outra qualquer, como a HAL College of Technology and Design.

Alias, a HAL College of Technology and Design é considerada a universidade japonesa de maior destaque no ensino de Game Design. Mas atenção: Ela só possui cursos lecionados em japonês. Para estudar lá, é necessário ter passado no nível N3 ou N2 da JLPT (Japanese Language Proficiency Test). Isso porque você terá que ter condições de escutar e ler todas as aulas, sem ficar para trás.

Os níveis da JLPT vão do N5 ao N1. Sendo o N5, o mais fácil, e o N1, o mais difícil.

Abaixo você pode ler o depoimento muito animador de um estudante da HAL:

Eu fiquei na verdade bastante surpreso com a facilidade do nível de japonês usado nas aulas. Como disse o meu professor: “Se você consegue ter conversas comuns com as pessoas, você se sairá bem”. Isso dependerá do seu curso, mas obviamente muitos termos técnicos ligados à informática são escritos em Katakana (palavras retiradas do inglês), então você provavelmente não terá muitos problemas. No teste de admissão, havia poucas questões em japonês. Elas abrangiam os níveis N3 ou N2 do JLPT (Japanese Language Proficiency Test) e não eram muito difíceis. Também havia uma entrevista. As perguntas não eram muito complicadas. Na maioria das vezes, eram coisas que seriam perguntadas por um japonês bêbado sentado ao seu lado ou pelos seus amigos em Izakaya. Tudo parecia estar muito mais relacionado a ter certeza de que você poderia acompanhar uma conversa do que a uma análise de personalidade ou algo do tipo.

Fonte: http://old.goinglobal.com/newsletter/jan08_japan_nontraditional.asp

Comentários Finais (por Raphael Dias)

Estudar fora do país é uma opção que todos deveriam considerar.

Por mais difícil que pareça ser, todo esforço e planejamento valerá a pena. Eu fiz parte do meu Doutorado na Escócia e a experiência que eu adquiri nessa aventura fez valer a pena todos os momentos difíceis.

Se você é apaixonado pela cultura japonesa (ou apenas pelos seus jogos), você deveria levar a sério a opção de passar um período estudando no Japão. Pode ser como estudante de intercâmbio ou como estudante integral, fazendo um curso completo de graduação, mestrado ou doutorado.

Mesmo que você não tenha interesse em morar vários anos no Japão e seguir uma carreira por lá, tenha certeza que a experiência de trabalhar alguns meses na industria de games japonesa marcará positivamente o seu currículo para sempre.

E como a Juliana nos falou neste artigo, a maneira mais fácil de ingressar na industria japonesa de jogos é começando sua estadia no Japão como um estudante.

Existem muitos casos de pessoas que trilharam esse caminho com sucesso.

Eu mesmo tenho um amigo, o Marcus Lucas (do Libertação Digital), que entrou no Japão como estudante e depois trabalhou por alguns anos numa grande empresa de lá. O Marcus foi para o Japão em 2009 fazer mestrado em telecomunicações e logo após o mestrado ingressou numa grande empresa japonesa, a Become Japan.

Assim como o Marcus Lucas e os outros exemplos que a Juliana deu no artigo, muitas pessoas tem sucesso seguindo esse caminho.

E você? já pensou em estudar ou trabalhar com games no Japão? O que falta para você decidir dar os primeiros passos?

No próximo artigo da nossa série de carreira na industria japonesa de jogos, a Juliana falará sobre como trabalhar no Japão seguindo uma abordagem mais direta. Ou seja, em vez de ingressar como estudante, buscar um emprego no mercado de games japonês.

Se você também quer começar a desenvolver jogos, eu sempre recomendo começar dos mais simples para ir ganhando experiência. Eu criei um ebook com uma seleção de 16 jogos simples para você ter como uma referência sobre o tipo de jogo que eu acredito ser ideal para quem está começando.

Além disso, também incluí a quantidade de cópias vendidas de cada um desses jogos (dados reais vazados da Steam). Baixe o ebook gratuitamente no botão abaixo:

Opa,

qual foi a maior sacada que você teve? Conte nos comentários.